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segunda-feira, outubro 27, 2025

Ex-CEO bilionário do Google diz que um hábito de fim de semana alavanca sua carreira

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Eric Schmidt, cuja fortuna está atualmente em torno de US$ 45 bilhões, sabe o que é preciso para subir na hierarquia corporativa no Vale do Silício, tendo passado uma década como CEO do Google. No entanto, o segredo de seu sucesso não é acumular horas intermináveis no escritório.

Em vez disso, Schmidt atribui a um hábito enganosamente simples, que ele chama de divisor de águas para quem busca ganhos significativos de produtividade: reservar algumas horas ininterruptas a cada fim de semana para reflexão, e pegar uma caneta e papel. Nada de telas.

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Essa abordagem, que Schmidt revelou durante uma entrevista recente no The Gstaad Guy Podcast apresentado por Gustaf Lundberg Toresson, remonta à sua mentoria com o saudoso Bill Campbell, lendário coach dos líderes mais influentes da tecnologia.

“Você trabalha muito durante a semana, o máximo que pode – dias de 12 horas, 14 horas, o que for – e nos fins de semana, quando você está em casa ou com sua família ou o que for, reserve algumas horas para pensar”, disse Schmidt no podcast.

“Desligue o telefone. Você não está enviando mensagens de texto. Você não está olhando o Instagram e assim por diante. E pense e anote sua avaliação do que você fez na semana passada, e depois o que você precisa fazer na próxima semana para resolver as coisas que você esqueceu de fazer na semana passada.”

Ele insiste que essa prática simples pode ser transformadora porque ajuda a praticar o foco na responsabilidade.

“É um bom truque porque força você a assumir o controle de sua próxima semana. Tipo, ‘Ah, eu esqueci que tenho um problema de vendas ali’, ou ‘Eu esqueci que era para ligar para essa pessoa’, ‘Ah, eu não tinha essa proposta e tive essa ideia, mas não consegui colocar em prática’. E isso geralmente funciona muito bem”, disse.

Essa prática não significa encaixar mais tarefas no fim de semana. É sobre usar o tempo de inatividade para recalibrar.

Schmidt disse que eventualmente descobriu que sua semana de trabalho ideal era de cerca de 63 horas – e não as maratonas de mais de 80 horas de seus anos mais jovens – o que só mostra que mais tempo na mesa nem sempre leva a melhores resultados.

“Você atinge a produtividade marginal decrescente (o trabalho não rende depois de um tempo)”, disse ele no podcast, acrescentando que trabalhar demais pode, na verdade, prejudicar os resultados.

Ele também deixa claro que a reflexão não é apenas para CEOs ou empreendedores. Qualquer pessoa, de engenheiros a funcionários juniores, pode se beneficiar, especialmente em um mundo saturado de ruído digital e o risco sempre presente de distração.

Em uma era onde “a atenção se tornou uma forma de moeda”, a necessidade de reservar um tempo de reflexão desconectado de nossa avalanche de distrações eletrônicas nunca foi tão grande.

De acordo com Schmidt, adotar esse hábito de fim de semana pode ajudar você a detectar pequenos problemas antes que se transformem em grandes, e permitir que você se mantenha focado em assuntos importantes.

Como ele observa, “escrever as coisas leva à clareza” – e essa clareza é o que mantém os líderes mais poderosos do mundo não apenas ocupados, mas eficazes.

Para esta reportagem, a Fortune usou IA generativa para ajudar com um rascunho inicial. Um editor verificou a precisão das informações antes da publicação.

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