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domingo, dezembro 7, 2025

Quanto é possível economizar no curso de medicina com o título?

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Um título do Tesouro Nacional pode ajudar famílias a economizar cerca de R$ 200 mil em um curso de Medicina em universidade particular, o Tesouro Educa+. Por meio de um investimento antecipado, é possível garantir uma melhor organização financeira familiar.

É o que indica um levantamento inédito da Planejar, realizado pela planejadora financeira CFP®, Eliane Tanabe. Além da dedicação e vocação, quem deseja se tornar médico pode enfrentar diversas despesas nas faculdades particulares.

No Brasil, as mensalidades de faculdades particulares variam de R$ 6 mil a R$ 15 mil por mês, o que representa um grande desafio para muitas famílias. Os gastos mensais podem chegar a R$ 12 mil em média, considerando mensalidade, moradia, transporte e material.

Com duração média de seis anos, o custo total direto das mensalidades, considerando uma média de R$ 10.500, atinge R$ 756 mil e, quando somados os custos extras, o total gira em torno de R$ 869.400.

Dessa forma, Tanabe investigou quanto uma família precisaria investir para acumular esse valor ao longo dos seis anos utilizando o Tesouro Educa+, título público criado com o objetivo principal de custear a educação.

Nessa aplicação, o investidor acumula títulos com vencimentos de médio e longo prazo e, na contemplação, recebe mensalmente, ajudando a custear os estudos. Saiba tudo sobre o Tesouro Educa+.

Utilizando o Tesouro Educa+ como referência, com taxa real de 7,46% ao ano, equivalente a IPCA mais 0,6014% ao mês, seria necessário aplicar R$ 11.117,90 por mês. Ao final do período, o montante acumulado cobriria integralmente os custos do curso.

Para fins de comparação, essa estratégia pouparia um desembolso de quase R$ 1 milhão, enquanto aqueles que investirem com antecedência conseguem acumular o valor necessário para pagar o curso integralmente, com um aporte total de R$ 800.488,66, quase R$ 200 mil a menos do que o pagamento direto das mensalidades.

“Esse é o poder dos juros compostos a favor da família, que permite diluir o esforço financeiro ao longo do tempo. Investir com antecedência é a forma mais eficiente de transformar um objetivo de longo prazo em algo financeiramente viável”, afirma Tanabe.

Financiamento estudantil vale a pena?

Segundo a especialista, o financiamento estudantil pode ser alternativa em determinados casos, mas exige cautela.

Esse método é mais indicado para famílias de baixa renda cujo candidato não conseguiu vaga em universidade pública.

Nesses casos, é essencial o comprometimento com o pagamento da dívida após a formatura, o que “pode se tornar um peso no início da vida financeira e profissional”.

Investimentos de longo prazo

Para Tanabe, o investimento programado funciona como uma ferramenta eficiente para que as famílias se organizem de forma segura, evitando imprevistos financeiros que possam prejudicar o andamento dos estudos.

Os investimentos recomendados pela planejadora para metas com horizonte entre 6 e 10 anos devem aliar segurança e rentabilidade real. Entre as opções indicadas, estão CDBs de prazo mais longo, fundos de renda fixa conservadores e o Tesouro IPCA+, que protege contra a inflação.

Para o segmento educacional, o Tesouro Educa+ se destaca por oferecer uma rentabilidade ajustada à inflação e foco no financiamento dos estudos, garantindo maior previsibilidade.



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